A vereadora Noemia Rocha (MDB) foi contrária às alterações propostas no projeto do Executivo sobre o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) votado na sessão plenária desta segunda-feira (29), em especial, a antecipação do aumento da alíquota dos servidores públicos efetivos, que seria feita em 2023 e passa para este ano. A parlamentar fez uma crítica ao regime de urgência em que ele foi votado e ao fato do substitutivo ter sido apresentado “na calada da noite”, dificultando a análise.
“É uma lei que vai mexer com a vida dos servidores a longo prazo, precisava de uma análise criteriosa”. Ainda afirmou que os servidores deveriam ser valorizados e chamados para uma conversa antes de qualquer definição e que o projeto não deveria ter sido votado em urgência. “Não passou pelas comissões, não chamou a categoria para debater. Podia ter feito isso em janeiro”. Para ela, o ideal seria a existência de uma gestão moderna baseada no diálogo.
Outra questão levantada por ela é a suspensão dos pagamentos devidos pela prefeitura e que serão destinados para o combate do Covid-19, desta forma, o Executivo suspende suas próprias obrigações. Noemia Rocha questionou porque a prefeitura não retira recursos das propagandas ou do valor destinado a grandes empresários do transporte coletivo para complementar as ações voltadas à pandemia e aos grupos mais vulneráveis.
Comments