"Questão humanitária"
- Assessoria de Comunicação
- 16 de jun. de 2021
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Para a vereadora Noemia Rocha (MDB), o prefeito “tem uma paixão pela estrutural da cidade”. “A gente viu hoje a euforia dele em apresentar os projetos estruturais, que é boa para cidade também, mas [é necessário] pensar mais na questão humanitária, de pessoas que precisam ser cuidadas”, opinou.
O plenário acatou, nesta manhã, indicação ao Executivo, proposta por Noemia Rocha, para a implantação na cidade do programa Banho Solidário, voltado à população em situação de rua (203.00313.2021). A ideia é ofertar estrutura itinerante, como um trailer, com espaço para banho e a entrega de itens de higiene pessoal. “Isso traz dignidade, cuidado.”
Com a crise ocasionada pela pandemia, lembrou a vereadora, a população em situação de rua da capital tem aumentado. Segundo ela, a iniciativa já foi implantada, com resultados positivos, em cidades como Ponta Grossa (PR). Noemia ainda citou a luta contra a pobreza menstrual e ponderou que a apresentação de projeto de lei, nesse caso, por tratar de prerrogativa da Prefeitura de Curitiba, não seria possível. “Não somos Executivo, mas da Câmara têm fluído muitas sugestões, muitas ideias, que a gente espera sim adesão”, acrescentou.
Presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da População em Situação de Rua, Renato Freitas (PT) apoiou a medida, por cuidar da saúde e da autoestima das pessoas em vulnerabilidade. Para o vereador, também é importante implantar um ambulatório itinerante e realizar o censo da população em situação de rua. “[Precisamos saber] o número de pessoas nessa situação, qual é o perfil, se são homens, mulheres, brancos, negros, se vêm de Curitiba, se vêm da região metropolitana, qual a faixa etária”, pontuou.
Maria Leticia, que é a vice-presidente da frente parlamentar, lembrou ter sugerido ao Executivo, há cerca de um mês, a instalação de banheiros públicos, com pias e chuveiros, nas administrações regionais (203.00237.2021). “Efetivamente era preciso que se construísse uma política pública que pudesse oferecer oportunidade de moradia, emprego”, ponderou.
Apesar de não serem impositivas, as indicações aprovadas na CMC são uma das principais formas de pressão do Legislativo sobre a Prefeitura de Curitiba, pois são manifestações oficiais dos representantes eleitos pela população para representá-los, submetidas ao plenário. Por se tratar de votação simbólica, não há a relação nominal de quem apoiou, ou não, a medida – a não ser os registros verbais durante o debate.
Fonte: Site da CMC
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