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Assessoria de Comunicação

Por que deixar para depois o que se pode resolver hoje


O patrimônio é considerado o conjunto de bens de uma sociedade, seja ela familiar ou não, nunca está inerente à apenas uma pessoa, pois, quando esta vier a faltar, será herdado por outra na linha de sucessão – filhos, companheiro(a), irmãos, pais etc.


Por isso, é sempre bom precaver medidas com o objetivo de esclarecer seus desejos em vida, não unicamente de forma a organizar seu espólio. É nossa obrigação traçar o futuro de nosso patrimônio: qual é, para quem irá, como e de que forma.


Uma das grandes causas de conflitos familiares nasce a partir de discussões durante a partilha de heranças entre estes. Logo, é extremamente necessário que você passe a levar em consideração que um dia você não estará mais aqui, e deve aproveitar para adiantar questões que podem se tornar conflitos entre os que você ama.


A tranquilidade adquirida após a organização patrimonial é inclusive terapêutica, pois é seu desejo que estará em jogo e assim será respeitado, sem abrir caminho a contestações.

A pandemia do Covid-19 é um caso ímpar em nossa história recente, e demonstrou como a falta dessas preocupações prévias podem causar danos à toda uma estrutura familiar.


Pessoas que antes se enxergavam saudáveis e fortes viram seu tripé de sustentação desmoronar, empresas foram fechadas, centenas de fundos de investimentos deram resultados pífios e empregos foram perdidos. O evento nos mostrou, de maneira explícita, como a organização patrimonial é cada vez mais necessária, e que é fundamental levantar todas as hipóteses de riscos com antecedência.


Pontos-chaves para diminuir os riscos:


Não há uma regra geral de como podemos evitar riscos em sua totalidade, mas algumas dicas são valiosas para diminuí-los consideravelmente:

  1. Mapeie seus desafios

Não deixe para depois o que se pode fazer hoje. Os desafios são inevitáveis, são encontrados em todas as famílias, é só uma questão de tempo para aparecerem. Diante disso, analise os riscos atuais de seu patrimônio e possíveis conflitos caso você não o organize.

  1. Analise o seu modelo de união, existe algum risco que pode ser evitado?

Será que você já está, juridicamente falando, em uma união estável com seu companheiro(a) sem se dar conta? Deixamos sempre para depois acertar a burocracia de uma união, talvez por nem as considerarmos ainda como tal, mas perante os olhos da justiça ela pode ser classificada como estável, e, consequentemente, usufruir dos mesmos direitos de partilha de bens em caso de separação, igual a muitos casamentos.

  1. Divida o seu patrimônio em: negócio/trabalho, patrimônio imobiliário e a liquidez.

A separação destes três pilares é o primeiro passo para sua organização.

Analise de onde vem sua receita e faça um estudo detalhado de como diminuir seu risco e diversificar o patrimônio. Os lucros que você recebe de cada um destes pilares não devem se misturar; caso contrário, se surgir um problema em um de seus negócios, você tem como buscar uma saída sem colocar em risco todo o patrimônio.

  1. Priorize os desafios de cada negócio

Saiba a natureza de cada um de seus negócios, eles não são homogêneos, assim como seus desafios. Caso você possua pouco ou quase nenhum patrimônio, tendo seu trabalho como sua única fonte de renda, é indispensável criar mecanismos para caso esta renda venha a faltar, seja pela perda do emprego ou por uma crise, para que você consiga passar por essas turbulências com a menor frustação possível.


Já no patrimônio imobiliário, é importante que você responda à seguinte pergunta “como está a organização do mesmo? “, existe alguma irregularidade ou pendência, e como está a sucessão – caso houver.



A rentabilidade dos recursos aplicados em liquidez também deve ser observada a todo momento, inclusive nos tempos recentes de pandemia e que se mostraram uma surpresa a todos.


Tudo isso para garantir a sua tranquilidade e, o mais importante, a harmonia familiar; pois, sem ela, poucos projetos ou decisões gerariam o resultado esperado. Esta sim é a maior herança que podemos deixar – o sentimento de missão cumprida.


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