Relatório da OMS e Unicef mostra que instituições não tinham instalações básicas , o que dificulta o retorno às aulas em meio a pandemia
Uma das principais rotinas de higiene para o evitar a propagação da covid-19 é a higienização adequada das mãos. No momento que boa parte das autoridades globais discutem o retorno às aulas presenciais, o Programa Conjunto de Monitoramento da OMS (Organização Mundial de Saúde) e do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância é um órgão das Nações Unidas) apresentaram um relatório na quinta-feira (13) que revela que 43% das escolas do mundo não tinham instalações básicas para a lavagem das mãos com água e sabão em 2019.
De acordo com o relatório, cerca de 818 milhões de crianças não têm instalações básicas para lavar as mãos em suas escolas, o que as coloca em maior risco de contrair covid-19 e outras doenças transmissíveis.
Mais de um terço dessas crianças (295 milhões) estão na África ao sul do Saara. Nos países menos desenvolvidos, sete em cada dez escolas carecem de instalações básicas para lavagem das mãos e metade das escolas carecem de saneamento básico e serviços de água.
De acordo com o Unicef, em parceria com o Banco Mundial e o Instituto Internacional de Águas de Estocolmo (SIWI), a situação de água e saneamento no Brasil é desigual e os órgãos recomendam medidas mais eficazes à crise da covid-19.
No Brasil, 39% das escolas não dispõem de estruturas básicas para lavagem de mãos, segundo dados do relatório. Além disso, de acordo com o Censo Escolar 2018, 26% das escolas brasileiras não têm acesso a abastecimento público de água. Quase metade (49%) das escolas brasileiras não tem acesso à rede pública de esgoto.
Fonte: R7
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