Escolher uma rotina focada na saúde exige força de vontade e organização mas o esforço é recompensador.
Manter hábitos saudáveis depende de força de vontade. Adotar uma alimentação balanceada, incluir a prática de atividades físicas na rotina e manter um acompanhamento médico periódico fazem a diferença na qualidade de vida, na saúde e na longevidade. Foi pensando nisso que o vendedor Leonardo José Braidotti decidiu dar o primeiro passo para mudar de vida. Ele conta que o filho Francisco, de quatro anos, foi o principal motivador desta iniciativa. “Percebi que, entre os inúmeros males que o tabagismo me causava, o maior deles era o afastamento do meu filho. Eu não fumava perto dele e não permitia que ele chegasse perto de mim enquanto eu estava com o cigarro na mão”, afirma.
Para abandonar o cigarro Leonardo procurou ajuda e encontrou o grupo Unimed livre do Tabaco. “Participei do programa todo, que aliás é maravilhoso, e consegui abandonar o vício do cigarro. Decidi então iniciar uma atividade que fosse totalmente incompatível com o hábito de fumar e a prática de esporte foi a minha escolha”, aponta. Há sete meses o vendedor participa do grupo de corrida Unimed Inspira e deixou no passado o vício que o afastava da família. A iniciativa fez bem a todos que conviviam com ele.
De acordo com estudos recentes, a fumaça que sai da ponta do cigarro contém mais nicotina, mais monóxido de carbono e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça inalada pelo fumante. Os fumantes passivos podem ter desde reações alérgicas no curto prazo, até infarto agudo do miocárdio, câncer no pulmão e doença pulmonar obstrutiva crônica.
O cigarro também fez parte da história de Armando Bosco Martins. Foram 32 anos fumando e agora, livre do vício ele comemora o prazer de desfrutar da companhia de familiares e amigos sem interrupções. “Antes de parar de fumar eu não conseguia conversar com ninguém por mais de uma hora sem ter de interromper o papo para sair do ambiente em que estava e fumar”, relembra. A recuperação do olfato e a disposição para fazer atividades físicas também voltaram nesta nova fase da vida dele. “Parece que ao deixar o cigarro, a vida acendeu para coisas que eu já não dava mais importância”, destaca.
Considerado a principal causa de morte evitável em todo o mundo, o tabagismo está relacionado ao aparecimento de aproximadamente 50 doenças, muitas delas incapacitantes e fatais, como câncer, doenças cardiovasculares e respiratórias crônicas. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o tabaco é responsável por 63% dos óbitos relacionados às doenças crônicas não transmissíveis e calcula-se que no Brasil ocorram mais de 400 mortes por dia provocadas pelo cigarro.
Fonte: G1
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