A vacinação é hoje a forma mais eficaz de combater doenças. Seu princípio está em preparar o organismo para que ele combata vírus e bactérias causadores de infecções. Difundido no século XVII, esse procedimento foi responsável por erradicar doenças como a Varíola e a Poliomielite.
Pensando no papel crucial que as vacinas têm para a população, o Ministério da Saúde criou o Dia Nacional da Vacinação, uma data para promover a importância da imunização no controle de epidemias.
Há cerca de 250 anos, cientistas descobriram a capacidade do corpo de gerar anticorpos ao receber amostras de patógenos* em um estado inofensivo. Como foi o caso da varíola descoberta em vacas, que originou a palavra vaccinia.
Apesar dos avanços e da inegável contribuição das vacinas para a vida humana, a comunidade científica ainda esbarra em um problema que pode ser tão perigoso quanto uma doença: a desinformação.
Autor da Lei 17.252/20, que obriga a apresentação da carteira de vacinação para a realização da matrícula em escolas do estado, o deputado Professor Kenny (PP) analisou a necessidade da prevenção. "Infelizmente por desatenção ou desinteresse dos pais, as crianças acabam ficando desprotegidas", comentou.
A vacinação protege não só quem é vacinado, mas também quem não desenvolve imunidade. Quanto mais pessoas de uma comunidade estão protegidas, menor é a chance de uma doença se propagar.
Covid-19
Os esforços de todo o mundo se voltaram para o combate de uma pandemia sem precedentes em nossa história recente. Em uma sociedade tão conectada, a importância de avanços científicos se mostrou ainda mais necessária para a saúde pública.
Após nove meses utilizando as vacinas como principal método de enfrentamento ao novo coronavírus, já é possível ver avanços no desenvolvimento de imunizantes para a nova doença.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem hoje cerca de 194 vacinas candidatas contra a Covid-19 em estudos pelo mundo.
*Patógeno: É como são chamados os organismos que causam doenças em um hospedeiro, como vírus, bactérias e alguns fungos.
Fonte: Assembleia Legislativa de SP
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