A data, instituída pelo Decreto nº 50.871/1961, é celebrada em 2 de julho em homenagem ao dia de fundação do Hospital da Santa Casa de Misericórdia de Santos, no estado de São Paulo, em 1945, considerado um dos maiores do Brasil.
O Dia do Hospital tem como objetivo comemorar a criação dos hospitais no Brasil, bem como consagrar os inumeráveis e valiosos serviços prestados pelas instituições hospitalares do País, sendo, ainda, uma forma de conscientizar sobre a relevância dessas estruturas para toda a sociedade e as maneiras de melhorar o atendimento, a fim de que essas instituições consigam atender às necessidades da população e de homenagear os profissionais que trabalham na área da saúde.
O hospital pode ser definido como “a parte integrante de uma organização médica e social, cuja função básica consiste em proporcionar à população assistência médica integral, curativa e preventiva, sob quaisquer regimes de atendimento, inclusive o domiciliar. Constitui-se também em centro de educação, capacitação de recursos humanos e de pesquisas em saúde, bem como de encaminhamento de pacientes, cabendo-lhe supervisionar e orientar os estabelecimentos de saúde a ele vinculados tecnicamente.”
Do latim ‘hospitalis’, que significa hospitalidade, acolhimento, o ambiente fundado para curar pessoas e diminuir dores e sofrimento, merece respeito.
Muitos estudiosos acreditam que os primeiros locais semelhantes a hospitais surgiram na Antiguidade com o objetivo principal de cuidar de feridos de guerra. As doenças da população civil eram normalmente tratadas em casa, com médicos que se deslocavam até os pacientes e não o contrário, como é mais comum na atualidade.
Pinturas que datam de 2900 a.C. já retratavam estes locais em que se tratavam dos guerreiros, mostrando que a necessidade de um espaço de cura e de descanso sempre existiu e apenas foi se acentuando com o tempo e as necessidades de saúde do ser humano.
Acredita-se, porém, que o conceito de hospital espalhou-se pelo mundo a partir da expansão do cristianismo. Estes primeiros espaços de cura ofereciam abrigo e assistência tanto para os que se encontravam enfermos, como para aqueles que peregrinavam ou não tinham o que comer.
Daí em diante pode-se perceber uma mudança importantíssima no conceito de “espaço de cura” que se tinha até então: o hospital passou a ser um lugar mais humanístico e comunitário do que era antes.
Fonte: BVSMS
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