Desmatamento, caça e tráfico de animais silvestres são alguns dos motivos para diversas espécies nativas do país correrem o risco de desaparecerem
O Brasil elaborou sua primeira lista de espécies ameaçadas de extinção em 1968 e depois disso publicou quatro atualizações, a mais atual foi publicada em 2014. Ao longo dos anos, a lista aumentou e alguns animais estão ainda mais raros na natureza. Conheça algumas espécies que correm risco de desaparecer, segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
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Arara-vermelha-grande
A araras são monogâmicas e, quando encontram um par, a união é para sempre. Essas aves vivem até aos 60 anos. A devastação da floresta e o tráfico de animais exóticos, colocou essas aves na lista de animais em extinção, estado vulnerável
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Boto-cor-de-rosa
Mamífero de água doce, o boto é encontrado nos rios da Amazônia. Apesar de parecer os golfinhos, esses animais não convivem em grupos e dificilmente saltam para fora da água. A seca, o desmatamento, a pesca e a ocupação humana, colocaram os botos em situação de perigo na natureza
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Tamanduá-bandeira
O tamanduá é uma exceção entre os mamíferos e não possui dentes. Para se alimentar, ele usa a língua para capturar insetos. Na lista vermelha desde 2014, considerado como vulnerável, as causas da diminuição no número tamanduás na natureza são: desmatamento, agropecuária, incêndio e a baixa reprodução
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Ararinha Azul
A última vez que os cientistas avistaram um exemplar desta ave foi em outubro de 2000. Hoje, cerca de 100 animais vivem em cativeiros, onde podem viver de 20 a 30 anos. A ararinha azul era encontrada na Caatinga e sofreu com a destruição do habitat natural e com o comércio ilegal de animais silvestres
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Onça-pintada
Considerada o maior felino das Américas, a onça era denominada como solitária e territorialista, porém as últimas pesquisas notaram um certo grau de sociabilidade. Encontrada na maior parte da Amazônia, a onça pode viver até 15 anos e se reproduzir por toda sua vida. Os felinos seguem uma dieta conhecida como “banquete ou fome”, podendo ficar até uma semana sem comer, mas podem consumir 20 kg de carne em um mesmo dia. A mineração, a agricultura a caça nos últimos 27 anos, reduziram em 30% o número de exemplares e é classificada como vulnerável na natureza
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Lobo-guará
Encontrado no Cerrado e na Caatinga, o lobo-guará tem hábitos solitários e não forma alcateia como outros lobos. O atropelamento é a principal causa para a morte de um terço desses animais. Pela lista Instituto Chico Mendes é classificado como vulnerável/ Quase ameaçado na natureza
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Mico-leão-dourado
Encontrados na Mata atlântica, esses macacos podem viver em média por 8 anos. Em cativeiro, vivem mais e podem chegar a 15 anos. A expansão urbana e a competição com espécies exóticas são os principais riscos na natureza
Fonte: R7
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