Essa talvez seja uma das verdades mais dolorosas de aceitar: nossos cãezinhos também envelhecem com o passar dos anos. E quando a transição de adulto para idoso chegar, acontecerá uma série de transformações no seu cão idoso.
É importante que você, se prepare para essas mudanças a fim de proporcionar qualidade de vida ao seu velhinho de quatro patas. Assim, você retribui todo o carinho e companheirismo que ele ofereceu durantes tantos anos para você.
Identificando cães idosos pelo comportamento
A observação constante é fundamental, pois algumas mudanças podem ocorrer até mesmo antes da fase senil, dependendo da raça do pet.
A senilidade pode trazer deficiências nas funções cardiorrespiratórias, renais, urinárias e de fígado, além de fragilizar o sistema imunológico, tornando o pet mais suscetível a infecções.
Além desses, confira alguns dos sinais mais comuns da terceira idade nos cães:
Mudanças na pelagem: pelos brancos, manchas, perda de brilho e de maciez;
Dificuldade de locomoção;
Maior sensibilidade a mudanças climáticas;
Cansaço excessivo e sonolência;
Olhos esbranquiçados e opacos;
Mau-hálito e dificuldade na mastigação,
Deficiência auditiva e visual.
Alimentação de cães idosos
As necessidades nutricionais mudam entre cada faixa etária, por isso é tão importante que seu pet sempre receba a ração adequada para a fase de vida na qual ele se encontra. Os ossos e as articulações dos cães (especialmente os de raças grandes e gigantes) são bastante afetados com o tempo.
A primeira maneira de se evitar esses problemas é, com certeza, a manutenção do peso adequado ao porte do cachorro e a preservação da sua massa muscular, que precisa ser capaz de reduzir a carga sobre as articulações.
Conhecida como ração sênior, a alimentação para cães idosos possui quantidade reduzida de calorias e reforço de vitaminas em comparação às rações para filhotes ou adultos, além de ser formulada com menos sal, reduzindo os riscos de problemas cardíacos e insuficiência renal.
Durante a terceira idade, os pets também tendem a apresentar dentes desgastados e mandíbula enfraquecida, por isso, preferem alimentos mais fáceis de mastigar.
Como cuidar de um cão idoso
Higiene
A pele, as orelhas e os dentes do seu velhinho precisam de atenção especial. Opte por dar banho no pet em dias ensolarados de temperatura amena e seque-o imediatamente. Tenha cuidado redobrado com a higiene bucal, evitando o acúmulo de tártaro e proliferação de bactérias, que podem causar diversos problemas e dificultar ainda mais a mastigação.
Por fim, o acúmulo excessivo de cera nos ouvidos pode levar à otite, portanto, não deixe de limpar frequentemente as orelhas do seu cão idoso.
Exercício físico? Com certeza!
Ainda que o pet demonstre menos disposição de modo geral, a atividade física deve ser estimulada, desde que haja moderação e cuidado.
Caminhadas mais curtas sob temperatura amena, assim como brincadeiras dentro de casa que não exigem tanto esforço, são uma boa ideia para evitar obesidade, atrofias nos músculos, problemas articulares e até depressão e ansiedade.
Lembre-se que, ao se tornar idoso, um cão pode adquirir maior predisposição a uma série de problemas de saúde. Exercitar-se, portanto, traz benefícios ao corpo e à mente do pet, diminuindo os riscos ou, até mesmo, evitando alguns destes problemas.
Conte com um veterinário
O acompanhamento de um médico-veterinário de confiança é essencial para garantir a saúde e o bem-estar de qualquer cachorro. Porém, isso se torna ainda mais importante durante a velhice.
Não deixe de levar o pet para ser examinado a qualquer sinal de que há algo errado com ele. Estabeleça uma rotina de visitas semestrais para um check-up geriátrico, composto por avaliação oftálmica, auricular, exames de sangue, ultrassom, entre outros.
Fonte: Petz
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